Electric - The Cult - 14/09/87 - Vinil
Naquela época eu ainda achava que o Cult era o máximo em psicodelia e rock gótico.
Hoje eu sinto que não tive tanta culpa no cartório já que o meu nível de informação e de interesse pelo que aconteciam no mundo não poderia ter rendido resultados diferentes.
Não sei de onde o Astbury e o Duffy tirarm aquele visual laquê-metal, aquelas guitarras pesadas e aquele vocal "esguelante". Era tudo diferente daquela banda meio indígena-meio espiritual dos álbuns anteriores.
Nada ali se parecia a "She sells santuary" ou "Rain". Parecia mais um Led Zeppelin na máquina do tempo.
Apesar dos pesares (e das xerox deslavadas de riffs), algumas músicas eram bem legais de ouvir. "Love removal machine" tinha uma introdução pesada e divertida de se ouvir no carro. Náo havia superfície "batucável" que resistisse àquela bateria simples mas marcante.
O clipe dessa música era impagável: o Astbury mergulhando do alto de uma parede de amplificadores e a banda "esmerilhando" um pouco atrás dele. O laquê do cabelo do Duffy deixava a lente da câmera meio embaçada e o baterista parecia o Wolverine.
Tudo muito exagerado, propositadamente "farofa".
Ainda assim eu gosto do disco. Afinal de contas, quem não tem "Love" se vira com "Electric".
Naquela época eu ainda achava que o Cult era o máximo em psicodelia e rock gótico.
Hoje eu sinto que não tive tanta culpa no cartório já que o meu nível de informação e de interesse pelo que aconteciam no mundo não poderia ter rendido resultados diferentes.
Não sei de onde o Astbury e o Duffy tirarm aquele visual laquê-metal, aquelas guitarras pesadas e aquele vocal "esguelante". Era tudo diferente daquela banda meio indígena-meio espiritual dos álbuns anteriores.
Nada ali se parecia a "She sells santuary" ou "Rain". Parecia mais um Led Zeppelin na máquina do tempo.
Apesar dos pesares (e das xerox deslavadas de riffs), algumas músicas eram bem legais de ouvir. "Love removal machine" tinha uma introdução pesada e divertida de se ouvir no carro. Náo havia superfície "batucável" que resistisse àquela bateria simples mas marcante.
O clipe dessa música era impagável: o Astbury mergulhando do alto de uma parede de amplificadores e a banda "esmerilhando" um pouco atrás dele. O laquê do cabelo do Duffy deixava a lente da câmera meio embaçada e o baterista parecia o Wolverine.
Tudo muito exagerado, propositadamente "farofa".
Ainda assim eu gosto do disco. Afinal de contas, quem não tem "Love" se vira com "Electric".
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