Passos no escuro - Zero - 14/11/87 - Vinil
Este é um dos discos que mais ouvi durante a minha vida inteira.
Perdi a conta das vezes em que imaginei detalhadas cenas de amor enquanto ouvia "Formosa". Até hoje me lembro de ter impressionado uma colega de classe ao dizer que não valia a pena dormir com alguém e pensar em outrem. E olha que naquela época eu nem conhecia os prazeres da carne!
Por falar nessa colega, ela era tão a fim de mim, mas tão a fim de mim, que foi até ridículo eu ter agido como desorientado e fingido que não era comigo. Não era de propósito. Eu simplesmente não sabia o que fazer com uma mulher.
A loja onde comprei este disco também não existe mais. O Studio 13 foi mais um a sucumbir ao supermercado que construíram perto do Albino Cesar, meu colégio da época.
Era bom ter uma loja de discos a preços populares por que o pouco dinheiro que tinha se dava muito bem com as promoções e saldões. O Zero entrou na minha coleção exatamente em uma dessas promoções.
Demorei alguns anos para entender que a capa do disco era uma conhecida paisagem carioca. Até então meu conhecimento de viagens se resumia ao trajeto até o aeroporto e às paisagens da terra natal. Eu mal sabia que o Rio estava tão perto e era tão bonito.
Para mim, aquela foto era meio sem sentido. Era apenas a capa do disco do Zero.
O video clipe estava nos seus primórdios no país, ao menos em sua versão mais popular, e o fato do Zero aparecer junto do Paulo Ricardo do RPM no clipe de "Agora eu sei" causava frisson. O PR era uma dos grandes astros da época e o Guilherme Isnard apareceu muito bem ao lado dele. Eu sempre gostei mais da voz do Guilherme, mas o PR também mandava bem. Isso foi antes de ambos mandarem os egos aos céus e por isso era bem mais legal.
Sobre as músicas: "Agora eu sei" era a mais conhecida, mas "Formosa" era a minha predileta. Eu gostava também de "Cada fio um sonho" (o popular "Melô do careca"), "Os olhos falam" e a quase anônima "Quero te encontrar".
Acho que muito poucas pessoas gostam do Zero até hoje, mas eu ainda curto muito colocar aquele vinil para tocar e escutar músicas que nem os chiados conseguem estragar.
Este é um dos discos que mais ouvi durante a minha vida inteira.
Perdi a conta das vezes em que imaginei detalhadas cenas de amor enquanto ouvia "Formosa". Até hoje me lembro de ter impressionado uma colega de classe ao dizer que não valia a pena dormir com alguém e pensar em outrem. E olha que naquela época eu nem conhecia os prazeres da carne!
Por falar nessa colega, ela era tão a fim de mim, mas tão a fim de mim, que foi até ridículo eu ter agido como desorientado e fingido que não era comigo. Não era de propósito. Eu simplesmente não sabia o que fazer com uma mulher.
A loja onde comprei este disco também não existe mais. O Studio 13 foi mais um a sucumbir ao supermercado que construíram perto do Albino Cesar, meu colégio da época.
Era bom ter uma loja de discos a preços populares por que o pouco dinheiro que tinha se dava muito bem com as promoções e saldões. O Zero entrou na minha coleção exatamente em uma dessas promoções.
Demorei alguns anos para entender que a capa do disco era uma conhecida paisagem carioca. Até então meu conhecimento de viagens se resumia ao trajeto até o aeroporto e às paisagens da terra natal. Eu mal sabia que o Rio estava tão perto e era tão bonito.
Para mim, aquela foto era meio sem sentido. Era apenas a capa do disco do Zero.
O video clipe estava nos seus primórdios no país, ao menos em sua versão mais popular, e o fato do Zero aparecer junto do Paulo Ricardo do RPM no clipe de "Agora eu sei" causava frisson. O PR era uma dos grandes astros da época e o Guilherme Isnard apareceu muito bem ao lado dele. Eu sempre gostei mais da voz do Guilherme, mas o PR também mandava bem. Isso foi antes de ambos mandarem os egos aos céus e por isso era bem mais legal.
Sobre as músicas: "Agora eu sei" era a mais conhecida, mas "Formosa" era a minha predileta. Eu gostava também de "Cada fio um sonho" (o popular "Melô do careca"), "Os olhos falam" e a quase anônima "Quero te encontrar".
Acho que muito poucas pessoas gostam do Zero até hoje, mas eu ainda curto muito colocar aquele vinil para tocar e escutar músicas que nem os chiados conseguem estragar.
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