Psychocandy - The Jesus and Mary Chain - 05/02/88 - Vinil
Psychocandy
O programa Novas Tendências rolava aos domingos à tarde na 89FM.
O José Roberto Mahr era comissário de bordo e aproveitava a rotina do eixo São Paulo-Londres para se encher de lançamentos pop/rock na Tower e na HMV e apresentá-los semi-virgens aos ouvidos paulistas.
Admito que nunca fui de ouvi-lo com fidelidade, mas não era comum perder os lançamentos dos singles dos irmãos Reid.
Naquela época os Smiths eram "carne de vaca" demais para tocar no programa, mas o Jesus and Mary Chain era perfeito para a ocasião.
Na primeira vez que ouvi "Just like honey" achei que havia alguma coisa errada com a sintonia do rádio. Não estava acostumado com aquela barulheira e nem com aquele tipo de melodia.
E a voz, então? Como um cara podia ficar tão calmo com aquilo tudo "atrás" dele.
Foi por conta dessa música que me perdi novamente no Centro e descobri a Bruno Blois.
A loja não tinha nada demais e era até atípica para ter a sua porta diretamente na rua. Acho que ela ficava na Barão de Itapetininga, meio atrás da galeria onde "morava" a Bossa Nova.
Hoje o espaço é ocupado por uma loja de roupas populares, mas isso não vem ao caso.
O "Psychocandy" foi apenas o primeiro álbum que comprei lá. Isso foi alguns anos antes de frequentar os shoppings e "séculos" antes das lojas virtuais.
Naqueles jovens anos, pegar o metrô para comprar discos era um programaço.
Uma coisa divertida no disco era a ausência das letras das músicas.
O encarte tinhas apenas frases meio soltas que te obrigavam a montar trechos quando se queria cantar junto com o Jim.
Nunca consegui acompanhar outra além de "Just like honey" e hoje isso já não interessa mais. A segunda banda na minha preferência também não existe mais e os dois escoceses bêbados devem estar brigando em algum pub daquela terra cinzenta e mágica.
Nessa época até senti vontade de ter um irmão para saber como era brigar com ele o tempo todo. Bater nas minhas irmãs não tinha a mesma graça.
Psychocandy
O programa Novas Tendências rolava aos domingos à tarde na 89FM.
O José Roberto Mahr era comissário de bordo e aproveitava a rotina do eixo São Paulo-Londres para se encher de lançamentos pop/rock na Tower e na HMV e apresentá-los semi-virgens aos ouvidos paulistas.
Admito que nunca fui de ouvi-lo com fidelidade, mas não era comum perder os lançamentos dos singles dos irmãos Reid.
Naquela época os Smiths eram "carne de vaca" demais para tocar no programa, mas o Jesus and Mary Chain era perfeito para a ocasião.
Na primeira vez que ouvi "Just like honey" achei que havia alguma coisa errada com a sintonia do rádio. Não estava acostumado com aquela barulheira e nem com aquele tipo de melodia.
E a voz, então? Como um cara podia ficar tão calmo com aquilo tudo "atrás" dele.
Foi por conta dessa música que me perdi novamente no Centro e descobri a Bruno Blois.
A loja não tinha nada demais e era até atípica para ter a sua porta diretamente na rua. Acho que ela ficava na Barão de Itapetininga, meio atrás da galeria onde "morava" a Bossa Nova.
Hoje o espaço é ocupado por uma loja de roupas populares, mas isso não vem ao caso.
O "Psychocandy" foi apenas o primeiro álbum que comprei lá. Isso foi alguns anos antes de frequentar os shoppings e "séculos" antes das lojas virtuais.
Naqueles jovens anos, pegar o metrô para comprar discos era um programaço.
Uma coisa divertida no disco era a ausência das letras das músicas.
O encarte tinhas apenas frases meio soltas que te obrigavam a montar trechos quando se queria cantar junto com o Jim.
Nunca consegui acompanhar outra além de "Just like honey" e hoje isso já não interessa mais. A segunda banda na minha preferência também não existe mais e os dois escoceses bêbados devem estar brigando em algum pub daquela terra cinzenta e mágica.
Nessa época até senti vontade de ter um irmão para saber como era brigar com ele o tempo todo. Bater nas minhas irmãs não tinha a mesma graça.
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