Minha vida em vinil

sexta-feira, dezembro 19, 2003

Bring on the night - Sting - 03/06/87 - Vinil


"A primeira ida a uma rádio para retirar um brinde a gente nunca esquece."
Foi mais ou menos nesse clima piegas que este álbum duplo ao vivo do Sting entrou na minha vida e na minha coleção.
Eu não era muito fã desta fase jazzística do cantor do Police, mas como ganhei o disco em uma promoção da rádio achei que não valia a pena recusar a gentileza.

Fui buscar o prêmio, escutei o álbum duplo um par de vezes e foi só.
Na época não dava para me convencer a deixar de ouvir Smiths para me arriscar a entender demorados solos de sax ou bateras virtuosos.

Hoje em dia já consigo entender bem melhor o jazz, o blues e afins, mas continuo longe deste álbum.
Mas, afinal de contas, de graça até injeção na testa, não é mesmo? Posted by Hello

quinta-feira, dezembro 18, 2003

Meat is murder - The Smiths - 02/06/87 - Vinil


Essa é compreensível só para quem viveu o final dos anos 80 e começo dos 90: foi minha primeira compra no Mappin da Praça Ramos, antes dos desfalques dos Mansur e antes da proliferação de camelôs e pastores evangélicos.

Se na infância eu adorava ir ao Mappin com a minha mãe só para passear nos corredores do andar dos brinquedos, na adolescência era a hora e vez da seção de discos. Eu adorava ir ao Centro e ficar passeando entre o Mappin e a também finada Mesbla na 24 de Maio. Posted by Hello

quarta-feira, dezembro 17, 2003

Songs to learn and sing - Echo & the Bunnymen - 20/03/87 - Vinil


Além de ser o segundo da minha lista de "dez mais", este disco marcou um hábito que hoje parece banal, mas que para a época era um marco: foi a minha primeira incursão a uma loja do Centro de São Paulo.
Nessa época o Centro era para mim apenas o lugar onde eu ia ao cinema com a turma de amigos.
Era praticamente uma excursão a aventura de uns 15 moleques que tomavam o velho ônibus Butantã/Jaçanã da finada CMTC e que desciam logo embaixo do viaduto Santa Ifigênia.
O loja onde comprei o vinil - a Wop Bop - era praticamente vizinha ao Olido, ao Metro e ao Payssandu, os cinemas preferidos da galera.

Sobre essa loja, é necessário um parágrafo à parte: foi uma das primeiras que apostaram no rock e que lançaram discos próprios. O Violeta de Outono é o exemplo que mais gosto.
A Wop Bop ficava em uma galeria entre a Dom José de Barros e a Barão de Itapetininga. Infelizmente a loja não existe mais (assim como muitas outras) e só a lembrança das viagens de ônibus e das carreiras para fugir dos trombadinhas ficou.

O engraçado sobre este disco é que só anos depois de comprá-lo é que fui descobrir que se tratava de uma coletânea.
Até aquele momento eu achava que era um disco de carreira do Echo.

Conheci a banda através da também finada revista Letras Traduzidas da Bizz.
A primeira edição que comprei vinha com a minha grande favorita, "Bring on the dancing horses". Aqui também devo ao vídeo a apresentação à banda. Aliás, a capa do disco é exatamente uma das cenas do clipe dessa música.
Na segunda edição da revista, descobri "The killing moon" e aí o estrago foi feito em definitivo.

Apesar dos "entendidos" afirmarem que essas são apenas as músicas mais populares e não as melhores, eu acho que "The cutter", "The back of love" e "The promise" não se comparam è felicidade que sinto quando escuto as minhas duas favoritas.
Tempos depois comprei outros álbuns do Echo, mas este primeiro deve ser o único na lista de preferidos. Posted by Hello


 
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