Minha vida em vinil

sexta-feira, outubro 20, 2006

Superunknown - Soundgarden - 29/04/94 - CD



Um grande disco do Soundgarden.
O sucessor do absurdamente bom "Badmotorfinger", o disco que lançou a banda na onda grunge.
O trabalho que foi o começo do fim para a banda.

Comprei este disco no Mappin sem muita noção do que era realmente a banda.
Quer dizer, eu já havia escutado um par de vezes as músicas do álbum anterior, mas ainda não conseguia entender direito a razão daquele cara gritar tanto.
Não se tratava de uma banda trash metal ou similar, os riffs eram mais lentos do que o que eu estava acostumado a ouvir, o visual não era o forte e, principalmente, a mulherada não curtia.
O que diabos eu fui fazer com esse disco?

Ainda bem que não segui a tendência mais óbvia e me arrisquei a comprar este que, se não é uma obra prima, pelo menos está bem acima da média de trabalhos que são lançados hoje em dia.

Ah, acho interessante dizer que não conheço ninguém que goste da banda.
Não tenho a menor idéia do que isso signifique.

quinta-feira, outubro 19, 2006

Judgment night - Trilha sonora - 15/04/94 - CD



Studio 13. Trilha sonora de filme meia-boca com o Emilio Estevez. Junção de heavy metal com rap. House of pain. Boo-ya tribe. Faith no more.

Tirando os dois últimos nomes, acho que tudo mais relacionado a este disco não é lá muito emocionante. Tudo na média, quando ficando para segunda época.
O que eu gosto mesmo é dos berros do Mike Patton e da cara de mau dos polinésios da Tribe.
Coisa de dar medo e divertir ao mesmo tempo.
O clipe de "Another body murdered" vale a pena.

sábado, outubro 14, 2006

Grave dancers union - Soul Asylum - 15/04/94 - CD



Tudo começou no rádio.
"Somebody to shove" me parecia entusiasmada demais para ser deixada de lado.
Aquela banda de caipiras deveria ter algo de bom.
Na verdade, eu os chamava de caipiras apenas pelo sotaque americano com que cantavam as músicas. Nem sei de onde eles saíram, mas acho que a idéia fazia sentido naquela época.

Nunca conheci ninguém que gostasse da banda, mas isso não me impediu de comprar este álbum e de seguir comprando os demais, até que me cansei um pouco da banda e a abandonei.
Ouvi falar que a fama diminuiu bastante e que eles voltaram a fazer shows em lugares pequenos, típicos do início da carreira.
Não deve ser uma coisa tão ruim já que eles curtiram bastantes a fama que tiveram. Ao menos o vocalista, David Pirner curtiu: ele namorou a Winona Ryder, o que já o torna odiado/admirado por este humilde colecionador.

Além de ter comprado o CD na Studio 13, vale mencionar que "Homesick" é uma das minhas músicas preferidas de todos os tempos. Simples e bonita, como convém a uma canção pop.
"Runaway train" e "Without a trace" também valem a pena.

segunda-feira, outubro 09, 2006

The hits 2 - Prince - 17/02/94 - CD



Para mim, a coisa mais significativa desta segunda parte da coletânea de sucessos do Prince tem um nome muito simples: "If I was your girlfriend".
Se no CD a versão de estúdio aparece meio morna e quadradinha, na versão ao vivo do show "Sing of the times", vemos um Prince quase chegar às vias de fato com a maravilhosa Cat, a dançarina da época.
O clima é de tanto tesão que eu sempre me via obrigado a tomar uma atitude, não importando se eu estava sozinho ou acompanhado.
Essa música convida ao sexo e não sou homem de fazer desfeita para esse tipo de convite.

Eu já tinha o clipe gravado em casa quando ganhei este CD como presente de formatura.
Infelizmente não me lembro de quem o ganhei, mas certamente eu agradeci muito a gentileza.

Infelizmente não achei no You Tube a tal versão ao vivo, mas acho que esta versão com o TLC cantando e a Scarlett Johansson brilhando é igualmente estimulante.



Um dia eu coloco o clipe original.
Aí vocês verão como quantos pau se destrói uma canoa.

No restante do disco, os meus destaques seriam "Little red corvette", a eterna "Kiss", "Gett off", "Cream" e, impossível deixar de mencioná-la, "Purple rain", talvez a balada que mais tenha inspirado encomendas de herdeiros pelo mundo afora.





sexta-feira, outubro 06, 2006

Sweet oblivion - Screaming Trees - 30/03/94 - CD



O interesse pelos Trees veio com o filme "Singles".
Eles tinham uma música na trilha do filme e isso me aproximou da voz de bêbado do Matt Lanegan.
Os três gostavam do figurino grunge, apesar de não serem tão bonitos e certinhos como o Pearl Jam ou heavy-rebeldes como o Soundgarden.
Os Trees eram gordos, feios e bêbados, e por isso mesmo viraram uma das minhas bandas prediletas da cena de Seattle.

Uma passagem interessante com a banda foi quando levei "Dollar bill" para um exercício do meu curso de inglês. A idéia era ouvir a música e tentar completar as lacunas da letra que eu havia fornecido aos colegas.
Obviamente ninguém conseguiu entender o inglês com sotaque de boteco e a professora fez cara feia o tempo todo.
Era exatamente esse o objetivo, por isso saí da aula bastante satisfeito.

Além de "Dollar bill", o álbum tem "Nearly lost you", "Butterfly", "Shadow of the season" e outras belas canções de bebida e amor.
Uma das bandas que mais falam a minha língua.

Faltou dizer que comprei este álbum na finada Studio 13 da Avenida Tucuruvi nos bons tempos da Zona Norte.

quarta-feira, outubro 04, 2006

Voltei das férias...

...mas post novo só na sexta.

Afinal de contas, preciso descansar depois de três semanas de comer-beber-viver.


 
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