Minha vida em vinil

terça-feira, novembro 16, 2004

The Smiths - The Smiths - 18/01/88 - Vinil


 Posted by Hello

Este foi o primeiro disco que comprei na saudosa Bossa Nova.
A loja era uma das mais conceituadas do final dos anos 80 e ir até lá era bem mais cool do que frequentar a galeria do rock. O lugar era um pouco mais elitista e escondido e a atração extra era a compra de camisetas de bandas. Foi lá que comprei a minha primeira e única camiseta dos Smiths.
Hoje em dia ambas não existem mais, a loja e a camiseta. A galeria entre a Sete de Abril e a Barão de Itapetinga está ocupada por vitrines de brinquedos, lojas de bijoux e algumas paredes vazias. Acho que o canto da Bossa Nova, que era vísivel desde lá da Sete, continua vazio. Talvez o dono queira manter a lembrança da loja.

O primeiro álbum dos Smiths chegou ao Brasil com bastante atraso.
Acho que a esta altura já haviam saído o "The Queen is Dead", o "Hatful of Hollow", o "Meat is Murder" e o "The world won´t listen". Só faltava este para completar a discografia da maior banda do mundo.
Por mais que os chatos fãs do U2 me xinguem, nunca duvidei que os irlandeses eram iniciantes e marketeiros perto dos meninos de Manchester.
Para mim, tudo nos Smiths era melhor, principalmente o fato de não ser uma unanimidade. Acho que eu sempre fui meio fresco para coisas de massa.
Nem o Cure conseguiu me afastar dos Smiths.

A primeira versão de "This Charming Man" é a minha música favorita.
É diferente da que aparece no "Hatful", mas igualmente legal.

Depois desse ficava faltando só o ao vivo, mas aí a banda já tinha ido.
Não era motivo para suicídio, mas o mundo musical ficou bem mais sem graça sem os "Silvas".

segunda-feira, novembro 08, 2004

Independência - Capital Inicial - 25/12/87 - Vinil


Posted by Hello

Mais um da leva "vamos fazer um segundo disco bonitão".
Acho que a grande diferença do Capital é que eles incluíram algumas músicas do começo da carreira e que por alguma razão misteriosa (ou no mínimo desconhecida) não entraram no primeiro disco.
Digo isso por conta de "Descendo o rio Nilo" que eles tocavam ao vivo há tempos e que poderia muito bem ter entrado no primeiro.

Como este disco também chegou às minhas mãos no período de visita do Papai Noel, sou forçado a acreditar que aquele talvez tenha sido meu ano mais musical em termos de presentes. Foram três discos que me renderam muitas horas de cantoria ao lado da vitrola.

Acho que foi neste trabalho que o Capital começou a contar com a "inestimável ajuda" do "maestro" Bozo Barretti. Até este momento ele era apenas um convidado, mas nos trabalhos seguintes ele seria incorporado à banda e testaria a paciência de todos os fãs com aqueles tecladinhos safados e melodias chatas.
Deve ter sido por isso que a banda acabou anos depois.


 
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