Minha vida em vinil

domingo, maio 21, 2006

Bricks are heavy - L7 - 14/01/93 - CD



Agora sim!
Eu não via a hora de encontrar uma banda de meninas que tivesse mais atitude que muita banda de cabeludos com calças coladas!
As "barangas" do L7 vieram para detonar tudo, ou quase tudo, se não ignorarmos que elas só apareceram para o grande público na esteira da explosão grunge do Nirvana.
E nem sei se elas tinham algo a ver com aquela turma, mas como elas levaram a fama, melhor mesmo é deitar na cama.

Este CD marcou uma das minhas inúmeras voltas à grande Baratos Afins do não menos grande Luiz Calanca. Mesmo que ele não gostasse muito dos CDs, eu me arrisquei a ir até lá já que o preço deles era o melhor dentre os pesquisados.
Não foi surpresa ao notar que eles continuavam me tratando bem, mesmo que eu não demonstrasse nenhum interesse pelos discos de bandas independentes que eles mesmos produzim. Talvez não tivesse sido assim se o próprio Calanca tivesse me atendido.

Gosto de diversas músicas deste álbum.
"Pretend we´re dead", "Everglade" e "Monster" são certamente as minhas favoritas, com leve preferência para a última e o baixo "socado" da Jennifer.
Elas nunca mais fizeram algo de tanto sucesso, mas acho que não estavam muito preocupadas já que este trabalho rendeu alguns "dinheiros", uma turnê para o Brasil e um caminhão de drogas, bagulhos e outras substâncias mais ou menos ilícitas.
Mas isso é rock and roll e é mais ou menos assim que tem que ser!

sábado, maio 13, 2006

Your arsenal - Morrissey - 28/12/92 - CD



Mais uma incursão à loja dos baianos para comprar um CD que não tinha muito a ver com o entorno da tradicional Zona Leste paulistana.
Certamente, eu seria muito mais admirado se fosse comprar um disco de forró ou do Fernando Mendes, mas acho que cada um tem que lidar com seus próprios problemas e a razão da minha presença lá era meramente econômica.

Acredito que este seja o segundo trabalho solo do Morrissey depois da separação dos Smiths. Depois de ter estreado com chave de ouro com músicas como "Suedehead" e "Everyday is like Sunday", o meu querido Mozz fez um álbum mediano, ao menos para o meu gosto, mas bem parecido com aquilo que os fãs esperavam.
Músicas sentimentais, instrumentais meio retrôs e aquela voz de agudos sempre presentes. Era Mozz, sem nenhuma dúvida, mas infelizmente não me lembro de nenhum fato marcante ligado ao álbum.
Sorry!

domingo, maio 07, 2006

Ten - Pearl Jam - 21/11/92 - CD



Demorou um pouquinho até que eu me rendesse aos largados de Seattle.
Passei meses admitindo só o Nirvana na minha cabeça, mas não pude evitar a entrada do Vedder e dos seus formadores de moda na minha coleção.
Me lembro bem que o visual Seattle foi especialmente energizado por conta do filme "Singles" e das roupas que o Jeff Ament emprestou para a banda fictícia do Matt Dillon. Quer dizer, fictícia em termos, já que o Vedder era o baterista da tal banda e emitia alguns grunhidos no lugar das falas.
Coisa de moda e de marketing.

Também não me lembro de ter ido à loja dos baianos por moda ou por marketing.
É muito mais provável que tenha sido por vontade própria mesmo, tanto que não tive nenhuma dúvida em pedir o CD do Pearl Jam, cuja capa eu custei a entender.
Ainda bem que não tive a mesma dificuldade com as músicas.
Fica até difícil dizer qual delas é pior ou escolher alguma que não tenha tocado no rádio. Não vou nem tentar.
Mas posso me arriscar a dizer que "Jeremy" é a minha preferida, tanto pelo tema, quanto pelo som em si.
Um puta disco de uma banda que era uma das minhas preferidas, mas que me encheu um pouco o saco depois que virou religião.
Novamente foi uma coisa de moda e deve ser por isso que eu descurti.


 
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