Minha vida em vinil

sexta-feira, junho 23, 2006

Mental jewelry - Live - 13/03/93 - CD



Deve ter sido o meu grande apreço pelo REM que me levou a querer comprar este álbum lá na Derby.
As bandas tinham mais ou menos a mesma origem universitária e o relativo sucesso em rádios alternativas. Até o som tinha algum parentesco, portanto acabou sendo quase que uma linha evolutiva da banda que eu já curtia há anos.

E não me arrependi!
"Pain lies on the riverside" continua me arrancando sorrisos, apesar de eu não fazer a menor idéia do paradeiro dos caras atualmente.
Provavelmente eles estão na mesma linha da "banda prima": fazendo discos razoáveis para a mesma legião de fãs incondicionais, mas bem longe do sucesso mundial que eles namoraram nessa época.
Foi bom enquanto durou.

segunda-feira, junho 12, 2006

What hits!? - Red Hot Chili Peppers - 17/02/93 - CD



Mais uma exploração nas prateleiras cheias de cacarecos do Mappin e mais uma coletânea para resolver de forma rápida o problema das lacunas na discografia de uma banda que eu gosto.
Neste caso, o CDzinho trazia um monte de músicas que eu conhecia só dos clipes e mais algumas que eu havia curtido há pouco tempo.
A embalagem não era lá muito caprichada, mas servia de bom acompanhamento para a turnês que os Peppers fariam mais ou menos na mesma época.

Até hoje não sei se este álbum saiu também lá fora ou se era mais um daqueles lançamentos caça-níqueis das aproveitadoras gravadoras brazucas, mas isso é bem pouco importante a esta altura do campeonato, o que vale mesmo é que passei a ter "Jungle man", "Catholic girls..." e outras e que "resolvi" o problema de não ter os discos anteriores da banda.
À partir daquele momento eu só teria que me preocupar com os discos novos.
Santo mercado fonográfico do terceiro mundo.

sexta-feira, junho 02, 2006

Dirt - Alice in Chains - 30/01/93 - CD



Uma vez eu estava na Baratos Afins garimpando alguma coisa obscuramente legal, quando ouvi de orelhada uma conversa do grande Luiz Calanca a respeito dos CDs vendidos no Mappin.
Segundo ele, o magazine vendia só restolhos de CDs que outras lojas não queriam.
Isso significava também CDs com riscos, com problemas (como acabei comprovando com o black album do Metallica) e com rachaduras nos estojos.
Mesmo com essa imagem negra, eu acabei seduzido pelos preços e pela facilidade e me rendi à loja dos Mansur para ter o segundo trabalho destes caras de Seattle, que como manda a tradição, faziam o papel dos meninos maus da turma.

Não sei se o resto da banda era assim, mas ao menos o Layne Staley enfiando os dois pés nas maiores profundezas que a jaca pode sonhar em possuir.
O cara comia luvas de couro durante entrevistas, fazia shows chapado, não tirava os óculos escuros para cantar e sempre aparecia em público bêbado ou picado.
O mais puro estilo rock and roll.

Acho que por tudo isso, não foi surpresa quando ele tomou um pico um pouco mais forte e foi fazer companhia ao Kurt Cobain e ao Andrew "alguma coisa", vocalista do seminal Mother Love Bone. Ao menos seminal para a galera de Seattle.

Mas voltando ao álbum, eu comprei este especialmente por uma música: "Would?" era um absurdo em termos de linha de baixo e melodia.
Não que eu entenda muito disso, mas meus ouvidos sempre agradecem quando eu coloco a música para tocar.
Um álbum médio e uma música espetacular! Drogas à parte, resultado mais do que positivo!


 
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