Minha vida em vinil

quinta-feira, junho 30, 2005

Ignite the seven cannons - Felt - 06/06/90 - Vinil


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Um cara apareceu lá no Mack com algumas caixas de discos da Stilleto, se arrumou em um dos DAs e começou a vender as bolachas. Não me lembro bem como, mas eu acabei encontrando a tal sala e comecei a procurar alguma coisa interessante para comprar.
Já havia escutado algumas bandas que ele vendia, mas o Felt era mais um nome do que outra coisa.
Jamais conseguiria cantar alguma melodia deles assim como não saberia dizer algo sobre a história da banda. Ainda hoje não consigo.

Sendo assim, fica como uma curiosidade da coleção e um nome que ouvi pela primeira vez da boca do José Roberto Mahr do programa Novas Tendências da 89FM.

sexta-feira, junho 24, 2005

Technique - New Order - 05/01/90 - Vinil


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O grande disco do New Order depois da explosão de sucesso dos anos 80.
Nem me lembro de quantas vezes fui a festas de bairro onde o povo delirava quando começava "Fine time". Alguns DJs ainda insistiam em "Blue Monday (versão galinha)", mas o tempo já havia passado e muita gente queria coisa nova.
O agito era tão grande que até eu ensaiava alguns passos. Só quem me conhece sabe o quão patético isso pode ser.

Foi no Mappin da Praça Ramos que encontrei este álbum. Não demoraria muito para o Mansur ser pego e aquele lugar virar mais um Extra. Mas essa é outra estória.
Passaria um pouco mais de tempo até que eu descobrisse o DVD e visse os caras do New Order vários quilos mais gordos mas ainda fazendo barulho. Novamente outra estória.

Nesta aqui fica a bela capa, a retomada da energia e os bailes de sábado à noite nos arredores do Jaçanã.

E só quem ouviu "Blue Monday (versão galinha)" em uma garagem com portão tampado por uma lona sabe o que estou falando.

quinta-feira, junho 16, 2005

Signos - Soda Stereo - 28/10/89 - Cassete


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A grande banda da América Espanhola chegou até mim em um formato bastante curioso para os padrões tupiniquins, mas muito popular no Chile até meados dos anos 90: o cassete.
O vinil já estava extinto e o CD ainda não estava popular. Sem muita saída, os mercados hispânicos apostaram na fitinha e seguiram vivendo.
Sempre que eu ia visitar minha gente, acabava voltando com a mala cheia de caixinhas de plástico com algumas coisas de difícil acesso por aqui. Ou eram importados ou eram caros demais. Como eu ainda tinha o hábito de gravar uma fita com todas as grandes músicas de cada ano, os itens não pareciam nada esdrúxulos.

Mas este álbum eu não ganhei em uma viagem. Acho que o recebi do meu pai como presente de aniversário. A fita devia ter sido trazida por um amigo e meu aproveitou a deixa e me fez mais feliz.

Gosto bastante deste álbum, principalmente por que tem a minha canção preferida da banda: "Profugos" é o máximo, que o digam os hermanos porteños.
Aliás, esse era o grande senão desta banda, mas eu gostava tanto da música que nem me importava com o detalhe.
Pelo que me lembro, este foi o último grande álbum do grupo.
Depois eles partiram para experimentações e se separaram. Não sem antes deixar una enorme quantidade de fãs e boas músicas.
Sou um desses fãs e só quem viu os topetes estilo The Cure do Gustavo Cerati sabe do que estou falando.


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quarta-feira, junho 15, 2005

Peep show - Siouxsie and the Banshees - 25/03/89 - Vinil


 Posted by Hello

Eu ainda estava embalado por "Israel" e "Cities in dust" quando fui até a Bossa Nova.
Minha coleção ainda não tinha o "Once upon a time - The singles", mas eu achei legal começar pela Siouxsie moderna.
Infelizmente "Peek-a-boo" e "The killing jar" não tinham o mesmo gosto.
Até gosto do álbum mas não é a mesma coisa.

Isso me lembra da Siouxsie dizendo na revista Bizz que havia ficado chocada com os meninos de rua no Rio segurando cartazes com os dizeres "Me alimente".
Nem o povo da revista nem os leitores sabiam do que ela estava falando, mas vá lá, ela estava no Brasil para cantar e não para dar declarações.
Se não me engano, eram idos de 1987 e o Cure também havia tocado por aqui.

Infelizmente a idade havia sido relativamente cruel com uma das musas do Pós-punk inglês.
Mas vale pelos serviços prestados.

segunda-feira, junho 06, 2005

Brinde

Uma pequena interrupção na sequência de itens da minha coleção para mostrar um mimo presentado pelo Yan.

Na minha modesta opinião, uma coisa para mostrar para os netos.

Valeu, Yan.

Estamos sempre às ordens para esse tipo de imagem.


A letra de um Reid Posted by Hello

quinta-feira, junho 02, 2005

Pop art - Transvision Vamp - 25/03/89 - Vinil


 Posted by Hello

A primeira vez que ouvi a voz da Wendy James foi em um programa especial da 89 FM sobre vozes femininas. Nesse mesmo programa descobri os Primitives, os Sugarcubes, o All About Eve, o 10,000 Maniacs e a Sinéad O´connor.
O efeito foi tão devastador que ainda hoje gosto de quase todas as músicas que ouvi naquele domingo. Tudo bem, talvez a Sinéad tenha ficado chata demais, mas vale a intenção.

Depois veio o clipe e aquele vestidinho mega-apertado mostrando uma loirinha mignon gemendo e fazendo caras sensuais. A voz não era grande coisa, mas o look bastava para agradar um moleque que ainda não havia entrado na faculdade e cuja experiência com mulheres se resumia à indústria de publicações adultas.

Um belo dia, passeando pelo Centro, fui até a Wop Bop e acabei comprando o disco da banda. Uso o artigo definido por que nunca mais ouvi falar em outro álbum deles.
Pode ser desinformação minha, mas não elimino a possibilidade deles terem desistido da música e de terem virado fazendeiros no Kansas.
Afinal de contas, a música não era lá essas coisas.
Divertida e com voz gostosa, sim, mas nada que mudasse a vida das pessoas.
Já o clipe....


 
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