Minha vida em vinil

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Greatest hits - Whitesnake - 16/09/94 - CD



Esta é uma banda que povoou meu imaginário adolescente desde os idos de 85.
Eu estava indo para uma colônia de férias em Peruíbe quando recebi do meu pai um encarte especial do jornal a respeito do Rock in Rio, o primeiro, aquele do milhão de pessoas se pegando e curtindo rock com muita chuva, lama e sexo.
Foi nesse momento que eu descobri quem era David Coverdale e que tipo de música era a tal heavy metal.
Não que o Whitesnake fosse exatamente heavy, mas como o festival contava com AC/DC, Iron Maiden e Judas Priest, acho que o rótulo é bem aplicado.

Depois do festival descobri os clipes. "Is this love" sempre foi o meu preferido, com aquela morena sensacional e aquela toada que inspirava a confraternização entre quatro paredes.
Novamente, esse era um conceito abstrato já que eu estava há alguns anos de descobrir o sexo e as mulheres.

O ponto alto (ou baixo, depende do referencial) do meu relacionamento com o Whitesnake foi o show no Parque Antártica há uns quatro anos.
Uma banda envelhecida e tocando no automático não ajudou muito a manter a devoção, mas mesmo assim era a realização de um sonho, quase 15 anos depois.

Ter comprado este álbum na HMV de Londres foi um grande prazer e ouvir a sequência de sucessos é sempre outro.
Uma das minhas bandas de cabeceira.





sexta-feira, dezembro 08, 2006

MTV Unplugged - 10,000 Maniacs - 16/09/94 - CD



Uma banda que eu conhecia de carnavais passados, mas que nunca havia me emocionado a ponto de comprar o álbum. Eu gostava muito de "Don´t talk" e de "What´s the matter here", mas mesmo assim não devia ser o bastante para vencer a resistência do meu avarento bolso.

Ainda bem que veio o Acústico da MTV e ainda bem que eu estava na HMV de Londres.
Resultado: mais um álbum na minha lista e mais um peso na minha mala na viagem de volta.

Não acho a Natalie Merchant especialmente bonita, mas ela certamente tem algo. Deve ter a ver com o corte de cabelo, com o bocão ou com a voz. O certo é que ela é atraente e torna a banda atraente, o que é mais importante para quem se importa apenas com a música.

Um álbum que acabou embalando alguns momentos de saudade durante a Tour 94 e que seguiu na minha preferência mesmo depois da volta, da saída da Natalie da banda e do ostracismo dos Maniacs, que só conseguiam vender alguma coisa aqui entre os fanáticos brasileiros e que por isso mesmo todo ano arrumavam uma turnê por estas bandas.
Sorte deles.



quarta-feira, dezembro 06, 2006

Vauxhall and I - Morrissey - 16/09/94 - CD



Três coisas a dizer sobre este álbum:
1 - O autor é o Morrissey, metade criativa dos Smiths, o que por si só já bastaria para garantir a sua entrada na minha coleção;
2 - Foi mais uma compra na HMV de Londres;
3 - Tem "The more you ignore me, the closer I get".

E tenho dito.

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Nightime - Killing Joke - 16/09/94 - CD



A razão para a compra deste álbum é uma só e tem nome próprio: "Love like blood".
Amo essa canção desde que comprei uma das primeiras edições da Letras Traduzidas da Bizz e encontrei não só o Killing Joke, mas também "Killing Moon" do Echo, "The whole of the moon" dos Waterboys e mais umas duas ou três favoritas de sempre.
Uma bela forma de encontrar clássicos para a vida toda.

Encontrar este álbum na HMV de Londres foi um marco na minha vida.
Era como se eu tivesse voltado uns sete anos no passado, de volta a um tempo onde o dinheiro faltava e a música era uma descoberta atrás da outra.
Era o tempo de descobrir Manchester, Liverpool, Glasgow e outras cidadezinhas britânicas. Tempo de cantar sem entender e de demorar dois dias para traduzir uma letra simples. Uma época maravilhosa, é ou não é?

Voltando ao Killing Joke, infelizmente eu curto muito pouca coisa além de "Love like blood". Talvez "Kings and queens", mas sem nenhuma paixão.
Para mim, acabou sendo uma "one hit wonder", apesar da carreira antes e depois.

"Um sonho realizado" descreve bem este item.

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Début - Björk - 16/09/94 - CD



Mais uma artista que descobri naquele programa da 89FM, na época em que dava para escutar a rádio.

Uma vez eu li uma matéria que descrevia a Björk como uma sereia devido aos agudos esquisitos que saiam daquela garganta de esquimó. A matéria dizia que ela era única.
Depois que cheguei a Londres em 94, passei a achar que todo islandês tem um pouco dessa "unicidade" espalhada no sangue. Todos os que encontrei eram meio fora do mundo, meio que alheios a todo o resto.

A compra deste álbum na HMV veio antes dessa minha "descoberta" e foi incentivada mais pela curiosidade musical e pela apreciação dos Sugarcubes do que pela experiência antropológica de descobrir o que é que a islandesa tem.

Não posso dizer que amo o álbum ou mesmo a cantora. Ela é "única" demais para mim e é adorada pelos alternativos locais, o que certamente me afasta dela.
Mas até que o resultado deste primeiro álbum me agrada. Algumas melodias boas, outras nem tanto e a onipresença dos agudos que fizeram a mulher famosa.
Eu gosto.


 
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